Em nova assembleia virtual realizada na manhã desta terça-feira, 09, os servidores da educação de Campina Grande, mais uma vez por unanimidade, decidiram manter a greve geral, deflagrada no dia 01 de fevereiro.
Segundo o sindicato, até o momento não houve resposta da gestão municipal sobre nenhuma das reivindicações dos efetivos.
O Sintab explicou que só retomarão as aulas presenciais quando houver vacinação em massa da população, incluindo todos os trabalhadores da educação e só iniciarão as aulas de forma remota se forem oferecidas as condições ideais para tanto.
A assembleia foi realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema (Sintab) e mais uma vez contou com a participação de mais de 500 servidores.
Na abertura, o presidente do Sintab, Giovanni Freire, reafirmou que a maior preocupação neste momento é a preservação da vida.
“Vivemos em um país onde mais de mil pessoas morrem diariamente vítimas da Covid. Pensamos em cada vida que estamos salvando com essa decisão”, destacou.
Sobre as demais reivindicações, a vice-presidente do Sintab, Mônica Santos, lembrou que houve duas reuniões anteriores à greve com o secretário de Educação, Raymundo Asfora, mas sem nenhum avanço.
“Não houve resposta de quando será pago o 14º salário de quem tem direito; de quando serão pagas todas as progressões; de quando a recarga no vale-transporte será feita sem atrasos e de quando o PCCR dos trabalhadores de apoio da educação será efetivado”, enfatizou.
Ela também informou que, de acordo com a Seduc, a Gratificação de Natureza Técnica (GNT) será paga na folha de fevereiro, já que janeiro é período de férias, e que o adicional noturno dos profissionais que estão indo trabalhar, também será regularizado no final deste mês, com o valor referente a janeiro e fevereiro.
*Da redação com Ascom