Os servidores da educação de Campina Grande decidiram manter a greve geral, deflagrada no dia 01 de fevereiro, em defesa da vida e já que persiste o descaso da gestão municipal sobre as reivindicações dos efetivos.
O Sintab garante que diante desta decisão, as aulas não serão iniciadas na próxima semana.
A decisão foi tomada em nova assembleia virtual, realizada na manhã desta quinta-feira, 18, sob a coordenação do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema (Sintab).
Com a manutenção da greve, a categoria reforçou a deliberação de que as aulas presenciais só serão retomadas quando houver vacinação em massa da população, incluindo todos os trabalhadores da educação e de que as aulas remotas só acontecerão se forem oferecidas as condições ideais para tanto.
Segundo informou o presidente do Sintab, Giovanni Freire, como resposta à pressão do sindicato, foi aprovada audiência pública na Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG) para a próxima semana, para expor em plenário os motivos da greve. A data ainda será definida.
“Aguardamos ainda resposta sobre o pedido de Tribuna Livre durante uma das seções na CMCG. A greve é forte, em defesa da vida, não iremos recuar. O governo criminalizou a categoria e não discutiu a pauta, embora toda semana o ofício seja renovado. Não somos contra o início de forma remota, o que nós cobramos é que sejam oferecidas as condições ideais para este ensino”, enfatizou.
Já o diretor de Comunicação, Napoleão Maracajá, lembrou que também os prestadores de serviços são desrespeitados pela gestão.
“O caso dos prestadores é muito grave, estes trabalhadores estão passando fome porque estão sem salário, são descartados em dezembro e só irão receber em abril”, afirmou.
*Da redação com Ascom