A direção do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema (Sintab) e servidores da base, participaram de ato público na manhã desta quarta-feira, 18, na praça Clementino Procópio em Campina Grande.
A manifestação integrou as atividades do Dia Nacional de Luta, com Greve Geral dos Servidores em todo Brasil, contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32, da reforma administrativa, e em defesa dos empregos, contra as privatizações e demais pautas dos trabalhadores de todas as categorias.
Além do Sintab, representantes de diversas entidades e da sociedade civil protestaram contra a reforma, que na prática, representa o fim do serviço público no país, como destacou o presidente do sindicato, Giovanni Freire.
“Mais um ataque deste governo genocida que ataca principalmente o serviço público e o que precisamos não é do fim dos serviços públicos como prevê a PEC 32, o que precisamos é de mais investimentos porque quando há investimentos o serviço público funciona!”, declarou.
A importância dos serviço público e consequentemente, dos servidores, também foi reforçada pelo diretor de Política e Formação Sindical do Sintab, Franklyn Ikaz.
“Não somos parasitas como nos acusaram, pelo contrário, somos nós quem atendemos a população, somos nós quem educamos, somos nós quem medicamos, somos nós que limpamos as ruas! Po isso eu começo este ato parabenizando todos os servidores públicos do Brasil, todo reconhecimento nesse momento de pandemia, principalmente aos trabalhadores da saúde, que estão na linha de frente e há mais de um ano têm arriscado suas vidas para salvar outras vidas”, advertiu.
Para o diretor de Comunicação do Sintab, Napoleão Maracajá, o Brasil sofre um ataque não somente à democracia, mas ao direito de sobrevivência.
“Os dados atestam que hoje em torno de 20 milhões de brasileiros não vão comer nada, num paradoxo mundial porque somos nós um dos maiores produtores e alimento do mundo. É preciso dizer de que lado nós estamos, precisamos nos manter coerentes na luta, pela democracia, pelos oprimidos”, frisou.
A luta contra a PEC 32 é pauta principal deste Dia Nacional de Luta, mas a mobilização é também contra o desemprego; pelo auxílio emergencial de R$ 600; por vacinação já para todos e todas; contra as privatizações e o empobrecimento da população. A pressão contra a aprovação da reforma será mantida, de forma virtual e com convocação de novas paralisações e atos públicos, por parte das centrais sindicais.
*Com Assessoria