Faltando menos de 20 dias para o início do São João de Campina Grande, uma explosão em uma barraca de venda de fogos traz à tona um problema tão antigo quanto a própria festa junina mais famosa do país: a destinação definitiva e adequada de um local para os vendedores de fogos de artifício.
É justamente nesse período junino que esses comerciantes se preparam para um faturamento melhor e maior. No entanto, até hoje não conseguiram uma estrutura adequada para comercializar seus produtos.
A edificação de um espaço definitivo para as barracas de fogos vem sendo debatida há vários governos, São João a São João, sem uma solução adequada. Nesse período, o risco de acontecer algo, como o incidente de hoje, era iminente.
Enfrentando a organização do seu primeiro São João, o prefeito Bruno Cunha Lima já chegou a tratar do tema, quando fez a readequação do projeto do Parque Linear Dinamérica, que inicialmente contava com um espaço para as barracas de fogos.
O gestor defendeu que seja escolhido um local específico e destinado apenas para a instalação desse tipo de comércio, dado o risco que ele possui.
Agora, diante do incidente desta segunda-feira, literalmente a ‘bomba’ está nas mãos de Bruno para ele desarmar. Mesmo sem integrar o “GATE” da Polícia Militar, caberá ao prefeito correr contra o relógio para resolver um problema de décadas, que se mostra ser de urgente solução.