O secretário de Saúde de Campina Grande, Gilney Porto, em entrevista à Rádio Panorâmica FM, nesta terça-feira (08), explicou toda a situação envolvendo os procedimentos de implante de marcapassos pelo Hospital João XXIII, via SUS.
Segundo ele, o problema surgiu a partir da revogação de uma portaria pelo Ministério da Saúde, que reduziu para R$ 2.200,00 o valor pago pelo SUS para custear um marcapasso.
“Atrelado a isso, alguns fornecedores aumentaram ainda mais o preço, o que gerou o imbróglio com o João XXIII”, declarou.
Gilney ressaltou que a Secretaria de Saúde procurou meios com amparo legal para a resolução do problema, inclusive a provocação do Ministério Público.
“No mesmo dia já consegui contato com dois fornecedores de fora do Estado, que irão fornecer pelo preço antigo, que é de R$ 5.200,00”, explicou.
Em relação ao pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara, o secretário considerou desnecessária a medida.
“O contrato está exposto, os ofícios para o ministro da Saúde, todos os trâmites administrativos que a gente fez. Não temos nada a esconder, mas não vejo motivo para uma CPI. É algo pequeno, que a gente já está com a solução”, declarou.