A sessão extraordinária da Câmara Municipal de Campina Grande, realizada na noite desta sexta-feira (29), acabou sem uma definição em relação à votação do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2024, no município.
Após mais de três horas de discussão, com várias suspensões, os vereadores da bancada de oposição alegaram um erro na Lei de Dretrizes Orçamentárias (LDO). Um parecer apresentado à época pelo então vereador Dinho Papa-léguas, foi questionado e substituído por outro, apresentado pelo vereador Anderson Pila.
Sem acordo entre as bancadas, a oposição decidiu se retirar do plenário, quebrando o quórum e inviabilizando a votação da peça Orçamentária.
Sem essa aprovação, o município de Campina Grande entrará o ano de 2024 sem um novo orçamento definido e terá que executar a LOA aprovada em 2022.
O vice-líder da bancada governista, Alexandre do Sindicato, tratou o fato como uma manobra da oposição. Ele alertou para o risco de paralisação nos serviços do município, pela falta de orçamento.
“Não pode a cidade, a partir de 1o de janeiro, ter seus serviços de limpeza urbana, saúde e educação, prejudicados em virtude de apenas uma forma de trazer argumentos insustentáveis”, declarou.
Já o vereador Olimpio Oliveira, admitiu que a saída da bancada do plenário foi uma manobra da oposição para aguardar a sanção da lei do orçamento impositivo, por parte do prefeito Bruno Cunha Lima.
Ele negou que o adiamento venha provocar prejuízo à gestão do município. “A própria legislação estabelece o que deve acontecer, sem prejuízo nenhum para os serviços essenciais da cidade”, afirmou.