O secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, disse durante entrevista à Rádio Panorâmica FM, que é temeroso o uso indiscriminado da hidroxicloroquina em pacientes com sintomas leves da Covid-19.
Ele explicou que a Secretaria Estadual de Saúde elaborou seu protocolo sem constar o uso desse medicamento por entender que se requer tempo para se identificar se há efetividade da droga.
No entanto, Geraldo disse que a decisão final caberá a cada médico.
“A atitude prescrever ou não é uma prerrogativa do médico, agora existem alguns elementos que fazem o médico prescrever o medicamento para seu paciente e a o principal deles é a segurança do paciente. Ele tem toda autonomia para prescrever uma hidroxicloroquina ou ivermectina e em seu CRM ele irá responder por algum evento que possa ocorrer”, disse.
Geraldo ressaltou que não existem estudos que comprovem a eficácia da hidroxicloroquina e que o próprio protocolo do Ministério da Saúde prevê a assinatura de um termo de consentimento por parte do paciente sobre possíveis efeitos adversos.
Em relação à polarização dentro da medicina referente ao uso ou não da medicação, o secretário disse que é normal acontecer divergências, pois a medicina não é uma ciência exata.
Ao ser questionado sobre a eficácia da ivermectina, o médico disse que é outro medicamento que está sendo utilizando em fase experimental e é menos danosa que a hidroxicloroquina.