O empresário Divaildo Júnior, presidente do SindCampina, usou as redes sociais para demonstrar sua decepção com a decisão de não reabertura dos bares e restaurantes em Campina Grande.
Divaildo disse que a decisão caiu como um banho de água fria no setor. Ele criticou a medida, ressaltando que ela “não protege a população da contaminação em massa, apenas acelera o processo ao transferir gradativamente nossos clientes para o comercio informal de alimentos preparados”.
A reabertura estava prevista para a próxima segunda-feira (29), mas após duas reuniões entre Ministério Público e Prefeitura, o prefeito Romero Rodrigues optou por não permitir a reabertura destes segmentos.
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Tal como um grande banho de água fria a noticia da manutenção do fechamento dos restaurantes de Campina Grande afasta a esperança do empresariado local em continuar a empreender. A medida pelo contrario do que as autoridades pensam, não protege a população da contaminação em massa, apenas acelera o processo ao transferir gradativamente nossos clientes para o comercio informal de alimentos preparados que cresce na mesma proporção de aumento do desemprego. A alimentação preparada vendida de maneira desordenada e como forma de subsistência trás sérios riscos a saúde publica , não por causa de ma fê do pequeno empresário ( informal), mas pela absoluta ineficácia de fiscalização e controle sobre eles.
O Restaurante compõe um setor de utilidade publica e de função sanitária importante, somos multiplicadores de informação, nossos ambientes serviram a varias campanhas educativas com os mais variados tipos e tamanhos de cartazes de todos os temas , de homofobia a proibição de venda de bebidas alcoólicas para menor de idade.
Podemos continuar a desempenhar esse papel, recebendo nossos clientes em nossos salões, distribuindo conhecimento sobre as novas praticas de higiene sanitária na mesa e na etiqueta de conduta em ambientes públicos.
Manter nossas empresas fechadas não traz benefícios a saúde publica, pelo contrario, ajuda a agravar a situação ao expor desnecessariamente a população campinense ao aumento crescente da informalidade no comercio de alimentação fora do lar.