Desde o mês de maio que o açude Epitácio Pessoa, localizando em Boqueirão, não recebe aporte hídrico proveniente de chuvas, tendo em vista o fim da estação chuvosa na região do Cariri paraibano.
Até o dia 23 de maio, o manancial que é responsável pelo abastecimento de Campina Grande e mais 19 cidades, havia alcançado um volume de 330 milhões de metros cúbicos de água acumulados, que significava 70,9% da capacidade total.
De lá para cá, sem chuvas e sem a água da Transposição do Rio São Francisco, o açude vem perdendo volume a cada dia, chegando a marca de 277.193.363 m³, segundo medição do Dnocs, o que representa 59,4%.
Boa parte desta parca acontece devido à evaporação, seguida pelo consumo das cidades, além da liberação da vazão de 300 l/s pela válvula dispersora.
Mesmo assim a situação está longe da agonia pela qual o reservatório passou em 2017, quando chegou a ter apenas 2,9% de água acumulada, deixando Campina Grande a beira do colapso no abastecimento.
A época a solução emergencial foi o início do bombeamento das águas do Rio São Francisco, através do Eixo Leste da Transposição.
