Análise: a oposição rachou ou a bancada de situação ‘engordou’ na CMCG?

A votação do pedido de empréstimo feito pela gestão municipal de Campina Grande provocou uma cisão na bancada oposicionista na Câmara.

O grupo de oposição ao prefeito Bruno Cunha Lima conta (ou contava) com nove parlamentares, após a adesão dos vereadores, outrora governistas, Renan Maracajá e Rostand Paraíba, bem como, com a chegada do suplente Pimentel Filho à titularidade, depois da saída de Sargento Neto, que tomou posse como deputado estadual.

O novo grupo parecia caminhar unido, inclusive com a realização de sequenciadas reuniões, onde se faziam presentes todos os nove parlamentares.

Bastou a Câmara pautar o projeto do empréstimo para se perceber que a união da bancada oposicionista não era tão sólida como se achava. O grupo ainda tentou, sem sucesso, apoio integral de todos os membros contra o projeto.

Mérito do projeto à parte, o que se viu nesta terça-feira (04) foi algo já esperado nos bastidores: o voto favorável de três parlamentares assumidamente oposicionistas, a saber, Dona Fátima, Renan Maracajá e Severino da Prestação.

O fato de os três destoarem da bancada, traz aos bastidores do jogo político a seguinte incógnita: a votação realmente rachou a bancada oposicionista ou o prefeito Bruno Cunha Lima conseguiu ‘engordar’ sua bancada aliada na Casa de Félix Araújo?