Análise: as três teses sobre Cícero. Em qual delas você aposta?

lucas, joao cicero

Os bastidores da política paraibana fervem quando o assunto é a relação entre o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), o governador João Azevêdo (PSB) e o vice-governador Lucas Ribeiro (PP).

Por serem aliados de primeira hora, os passos de cada um deles vem sendo acompanhado milimetricamente pela imprensa e por observadores do mundo da política em terras tabajaras.

As recentes movimentações de Cícero, visitando municípios e cumprindo agendas ao lado de ferrenhos adversários do Governo Estadual, suscitaram uma série de interrogações entre aliados e até mesmo na oposição.

O que de fato Lucena está pretendendo ao ‘montar num cavalo’ e sair a galope tão cedo? Elenco três possibilidades para as avaliações dos ‘pitaqueiros’ de plantão.

Primeiramente há a possibilidade de Cícero ser de fato o candidato de João Azevêdo e ter ‘estartado’ esse processo para garantir uma boa margem nas pesquisas, que lhe garantam uma escolha uníssona do grupo no próximo ano. Essa hipótese só seria concretizada se o governador optasse por ficar no governo e concluir seu mandato.

A segunda tese está baseada na desconfiança de Cícero em relação à decisão de João sobre ficar ou não no Governo. Nesta linha, o prefeito da Capital tenta se viabilizar ao máximo, inclusive buscando criar laços com a oposição, para ser candidato a governador independentemente de qual seja a opção de Azevêdo, em abril de 2026.

Por último, há a possibilidade toda essa movimentação de Cícero ser totalmente combinada e articulada com o próprio governador e com o grupo Ribeiro, para sufocar a estratégias da oposição, tendo como garantia a indicação do filho, deputado Mersinho Lucena (PP), para uma vaga na chapa majoritária encabeçada por Lucas Ribeiro.

E ainda tem o imbróglio da federação União Progressista e seus impactos na Paraíba, mas essa avaliação deixaremos para outras análises.