Não é novidade para ninguém que o período pós Maior São João do Mundo é um verdadeiro desafio para o comércio de Campina Grande.
Nos meses de julho e agosto as vendas despencam em quase todos os segmentos da economia da cidade, em reflexo da falta de dinheiro, provocada por gastos desmedidos dos consumidores, durante os mais de 30 dias da festa.
Esse ano, o apagão na movimentação parece ter sido ainda maior. Nem o socorro público conseguiu livrar o comércio de um fracasso econômico.
Não foram poucas as ações do poder público para tentar alavancar as vendas no comércio da cidade, principalmente da área central.
Somente a Prefeitura liberou a tarifa zero no transporte público duas vezes no mesmo mês, permitindo que as pessoas se deslocassem de suas casas rumo ao centro da cidade para realizar suas compras no comércio local.
Além do habitual primeiro sábado do mês, uma edição extra foi autorizada no último sábado (26) pelo prefeito Bruno Cunha Lima.
O Governo do Estado abriu um Refis para renegociar impostos devidos pelos empresários e aliviar suas despesas.
Nenhuma destas ações conseguiu impedir que o centro de Campina Grande permanecesse um deserto neste mês de julho, mesmo com a tradicional campanha “Liquida Campina” em curso.
Talvez a explicação esteja realmente na própria campanha extremamente saturada, sem novidades e com poucas promoções atraentes, sem falar na estratégia de marketing, uma tragédia.
Já passa da hora de o comércio começar a repensar um plano eficaz, que seja capaz de garantir um bom fluxo de vendas nesses períodos críticos.
Isso se faz necessário principalmente diante do atual processo de esvaziamento pelo qual passa o centro da cidade.