Após provocação da CMCG, MP, Sintab e PMCG debatem reajuste de professores

Uma audiência realizada nesta quinta-feira (23), na sede do Ministério Público da Paraíba, em Campina Grande, debateu o reajuste salarial para os professores da rede municipal, bem como o indicativo de greve aprovado pela categoria.

A reunião foi solicitada pela Câmara Municipal, através do presidente Marinaldo Cardoso, ao promotor da Educação, Raniere Silva Dantas e contou com a participação do prefeito Bruno Cunha Lima e equipe técnica, bem como, de representantes do Sindicato dos Trabalhadores Públicos do Agreste da Borborema (Sintab).

Também estiveram na audiência o presidente do Poder Legislativo, vereador Marinaldo Cardoso, a presidente da Comissão de Educação da Câmara, Fabiana Gomes e os vereadores Eva Gouveia, Luciano Breno e Rui da Ceasa.

Os membros do Ministério Público e do Sintab elogiaram a iniciativa da Câmara Municipal em provocar a reunião e assim debater amplamente o tema, antes da deflagração de uma greve.

Durante a reunião, o prefeito Bruno Cunha Lima expôs as dificuldades que o município enfrenta para conseguir pagar o reajuste do piso nacional, que este ano é de 15%. Ele explanou que todo o recurso do Fundeb destinado ao município está sendo usado para pagamento de folha de pessoal. Além disso, o reajuste em âmbito de Campina Grande, acaba sendo mais oneroso para o município, pois a Prefeitura é obrigada a reajustar os salários e gratificações para os professores.

O presidente da Câmara, vereador Marinaldo Cardoso, destacou a importância da reunião, reforçando o papel do poder legislativo, que vem atuando para conseguir soluções para vários problemas da cidade.

“Essa tem sido nossa marca. Envolver a Câmara nos temas importantes da cidade e contribuir, com muito diálogo, para a solução de muitos problemas, alguns deles históricos”, disse Marinaldo.

Durante a reunião ficou acertado que um grupo de trabalho será criado para debater o tema e uma nova reunião acontecerá no dia 07 de março.

O Sintab se comprometeu em apresentar a situação à categoria durante uma assembleia geral, que ocorre no início do mês e aguardar até a nova audiência para decidir sobre a greve.