Carol Gomes visita CertBio da UFCG e discute novas tecnologias em saúde

Foto: Ascom

A vereadora Carol Gomes (Pros), após visita ao Laboratório de Avaliação e Desenvolvimento de Biomateriais do Nordeste (Certbio), da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG, nesta segunda-feira (19), avalia implantar na Casa de Félix Araújo novas tecnologias desenvolvidas pela entidade.

A presidente da Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores de Campina Grande estuda incluir no protocolo de contingenciamento do coronavírus, as máscaras biodegradáveis e o álcool feito a partir da casca do camarão, frutos de um ano de trabalho dos pesquisadores da instituição.

Tanto o álcool em gel quanto as máscaras são produzidos com um componente químico chamado quitosana, que é derivado do camarão. Essa substância 100% nacional forma uma película protetora comprovadamente capaz de inativar o vírus da Covid-19. Além disso, ambos atuam como bactericidas e fungicidas a um custo competitivo no mercado.

“Sabemos e nos orgulhamos da grandiosidade de Campina Grande por ser um celeiro de profissionais de tecnologia. E agora na pandemia iniciativas como a do Certbio nos mostram de forma ainda mais ampla a importância de valorizar a pesquisa, a sustentabilidade e a ciência voltada para a saúde”, afirmou a vereadora.

Centro de referência

O Certbio desenvolve pesquisas voltadas diretamente para os materiais de uso em saúde que são tecnicamente chamados de biomateriais, e em sintonia com a Secretaria de Saúde do município de Campina Grande, e com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Paraíba, tem contribuído ativamente no combate a pandemia, seja avaliando a eficácia das máscaras de proteção e adequando o seu uso, ou no estágio atual, transferindo essa tecnologia para o uso final.

“São importantes ações como as da vereadora Carol Gomes, em visitar o laboratório, divulgando e reconhecendo a importância do que se faz aqui no Centro de Ciência e Tecnologia da UFCG. Nossas pesquisas são desenvolvidas para uso em saúde, e há mais de 15 anos, o laboratório tem essa visão estratégica de desenvolver tecnologia nacional, tecnologia regional, com um vetor importante que é a sustentabilidade, sempre apontamos para o uso de recursos renováveis”, relatou o professor Marcus Vinícius Lia Fook, coordenador do projeto.

*Com Assessoria