Uma reunião realizada neste sábado (27) entre o prefeito Bruno Cunha Lima e representantes dos segmentos econômicos, religiosos e sociais discutiu os detalhes do novo decreto em relação às restrições para contenção de disseminação do coronavírus em Campina Grande.
Na sua fala, o prefeito disse que os estabelecimentos que estão seguindo os protocolos não podem ser penalizados pela negligência dos outros. Ele defendeu maior fiscalização.
O diretor do Hospital Pedro I, Tito Lívio, relatou a preocupação com a disseminação da nova cepa do coronavírus, que vem levando a um número maior de pessoas mais jovens internadas.
“Estamos percebendo o aumento de pacientes graves nessa faixa etária que não tínhamos antes”, declarou.
Após um debate, foi anunciado que será reduzida quantidade de participantes em eventos formais para até 100 pessoas.
Haverá o disciplinamento do horário de funcionamento dos bares e restaurantes no horário entre 6h e 23h, com a exigência de apenas 50% da capacidade.
O decreto também estabelece a quantidade máxima de pessoas nos cultos e missas em até 50% da capacidade total.
Serão implementadas barreiras sanitárias em terminais rodoviários, aeroporto e outros pontos.
Também serão estabelecidas punições que podem levar a interdição para os estabelecimentos que infringirem as regras sanitárias, em especial os reincidentes.
O documento tem efeito preventivo, pois a cidade tem em média 50% de ocupação em leitos de UTI e encontra-se na bandeira amarela, não sendo afetada pelo decreto estadual recém publicado.