O projeto “Campina Feita à Mão” transformou a pirâmide do Parque do Povo em uma verdadeira passarela de cultura, emoção e identidade nordestina na noite desta terça-feira (17).
Com um desfile que reuniu mais de 40 peças exclusivas, criadas de forma colaborativa por mais de 20 artesãos da Vila do Artesão, o evento foi um marco na valorização do feito à mão dentro da programação d’O Maior São João do Mundo.
Idealizado pela primeira-dama Juliana Figueiredo Cunha Lima, o projeto exaltou o artesanato local não apenas como arte, mas como motor de desenvolvimento econômico e empreendedorismo criativo.
“É um trabalho feito por muitas mãos. É muito mais do que moda. É falar sobre empreendedorismo local, sobre agregar valor à nossa arte, à nossa cultura. Cada peça é única, tem valor sentimental, tem uma história. É isso que queremos mostrar, não só para os campinenses, mas também para os turistas que visitam nossa cidade e levam um pedacinho de Campina para o mundo”, afirmou Juliana, visivelmente emocionada.
O desfile encantou o público com peças que iam de roupas a acessórios, confeccionadas com técnicas como renascença, crochê, tricô, macramê, pintura, fotografia e trabalho em couro e cabaças. O espetáculo também contou com trilha sonora ao vivo embalada pela cantora Janine e Banda, além de uma apresentação de balé com figurino produzido exclusivamente para o evento.
O prefeito Bruno Cunha Lima acompanhou o desfile e ressaltou o papel do artesanato na economia criativa da cidade.
“O Campina Feita à Mão, coordenado por Juliana e por toda a equipe envolvida, tem exatamente o sentido de aproveitar o momento do Maior São João do Mundo para mostrar o que temos de mais autêntico: o nosso artesanato. Essas iniciativas têm a finalidade de mostrar para a Paraíba, para o Nordeste, para o Brasil e para o mundo a riqueza que Campina Grande tem a partir da nossa cultura, da nossa tradição, do nosso povo”, afirmou.
O desfile também priorizou uma seleção de modelos com representatividade e diversidade, tendo pessoas com síndrome de down, cegas, no espectro autista, negras, brancas, crianças, jovens e adultas, destacando a pluralidade do povo nordestino.