A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Educação (Seduc), realizou a III Feira do Empreendedorismo da Rede Municipal, na tarde desta quarta-feira, 19 de novembro, reunindo estudantes de 52 escolas da zona urbana e rural no Parque Evaldo Cruz.
A ação integra o Programa “Dei Valor”, que incentiva a educação financeira, o protagonismo estudantil e a vivência prática de conceitos trabalhados em sala de aula sobre estratégias empreendedoras.
A feira apresentou uma variedade de produtos e serviços criados e comercializados pelos próprios alunos, que utilizaram a moeda social Borborema, desenvolvida especialmente para a atividade.
Pipoca gourmet, doces, trufas, bolos no pote, artesanatos e projetos sustentáveis foram expostos, promovendo interação, aprendizado e troca de experiências entre estudantes, professores e famílias.
Valentina Alves, da Escola José Tavares, integra o projeto “Delícias Gourmet”. A estudante revela que é preciso estratégia para vender os produtos.
“A estratégia é você ser simpático com as pessoas que estão vindo conhecer o seu produto e vender muito bem. Eu acho muito legal esse evento porque ajuda a gente a sempre ser desenrolado quando a gente tiver maior”, disse.
Outra iniciativa que chamou atenção foi a da Escola Lafayette Cavalcante, que levou vasos confeccionados a partir de materiais recicláveis, como tampinhas de garrafa. Kerla kriss, estudante da Educação de Jovens e Adultos (EJA), destacou o impacto do projeto.
“O nosso produto consiste na produção dos vasos feitos com materiais recicláveis. Além de levar conforto e alegria através das plantas, a gente ajuda o meio ambiente, retirando resíduos que iriam prejudicar e transformando tudo isso em arte e bem-estar para a sociedade”, revelou.
Durante a feira, o secretário de Educação, Asfora Neto, avaliou os resultados da iniciativa e ressaltou o impacto do Programa Dei Valor na formação dos estudantes.
“Este projeto é a culminância do que vem sendo desenvolvido em sala de aula. O que a gente vê são vidas transformadas. Esses jovens já começam, desde muito cedo, a ter organização financeira. Muitos levam esse conhecimento para casa, e os pais estão descobrindo um novo mundo através dos filhos”, explicou.
O secretário acrescentou que as atividades de educação financeira foram implementadas na rede desde 2021 por meio de uma parceria com o Banco Central e o Ministério da Educação e destacou a impotência do conhecimento sobre o tema.
“Ter noções de juros, de poupança, de planejamento. Seja qual for a profissão que eles escolherem no futuro, a gente sabe o quanto isso é indispensável”, finalizou.

