Fenômeno que influencia na ocorrência chuvas no Nordeste chega ao fim após três anos

Foto: Agência Brasil

O fenômeno La Ninã chegou ao fim após três anos de duração, conforme previsto pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em notícia publicada em fevereiro. A informação foi confirmada pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) no último dia 09 de março.

O fenômeno é um dos que contribuem para a corrência de chuvas abundantes no smiárido nordestino.

Com isso, a expectativa é que o Oceano Pacífico permaneça em neutralidade durante o outono e início do inverno de 2023 no Hemisfério Sul.

Temperaturas mais baixas do que o normal no Oceano Pacífico tropical caracterizam o fenômeno La Niña.

No entanto, em fevereiro deste ano, as temperaturas abaixo da média da superfície do mar enfraqueceram, ou seja, aqueceram e, atualmente, persistem apenas no Oceano Pacífico central. Por outro lado, em parte do Pacífico oriental, elas ficaram significativamente acima da média.

Ao todo, foram três primaveras consecutivas sob influência do La Niña. O evento atingiu a categoria de nível moderado em alguns meses de 2021, mas, desde setembro daquele ano, permaneceu com intensidade fraca.

Em dezembro de 2022 e janeiro de 2023, os valores de anomalia das temperaturas da superfície do mar (TSM) foram de -0,8°C e -0,7°C, respectivamente, permanecendo na categoria de intensidade fraca. No início de fevereiro deste ano, os valores de anomalia ficaram em torno de -0,5°C, o que já mostrava o enfraquecimento progressivo do evento.

*Com informações do Inmet