Herman Benjamin: de Catolé do Rocha à presidência do STJ

Foto: Gustavo Lima /STJ

Tomou posse nesta quinta-feira (22) como presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) o ministro paraibano Herman Benjamin.

Ele vai comandar o STJ no biênio 2024-2026. A cerimônia contou com a participação dos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira e do Senado, Rodrigo Pacheco, do presidente Lula e outras autoridades.

“São 42 anos de dedicação à causa pública. Minha gratidão ao povo brasileiro por conceder a um matuto de Catolé do Rocha, do semiárido do Nordeste, a oportunidade de dedicar quase dois terços da minha vida à proteção dos valores mais caros à sociedade”, declarou o ministro no discurso de posse.

A distância entre a pequena cidade paraibana de Catolé do Rocha e Brasília é de pouco mais de dois mil quilômetros, mas o caminho percorrido pelo ministro Herman Benjamin entre a sua terra natal e a capital federal – onde está a sede do Superior Tribunal de Justiça (STJ) – foi muito mais longo: em cada país, em cada cidade desse percurso, surgiu um marco na carreira daquele que, na quinta-feira (22), assumirá o cargo de presidente do STJ para os próximos dois anos.

Na sua Catolé do Rocha, em João Pessoa e em Recife, ele concluiu os estudos de primeiro e segundo graus.

Com 17 anos, fez vestibular na capital fluminense, formando-se em direito em 1980 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Nos Estados Unidos, fez mestrado (LLM) na Universidade de Illinois e, de volta ao Brasil, tornou-se doutor pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

A jornada de Benjamin tem outro marco importante em São Paulo, onde foi membro do Ministério Público de 1982 a 2006, quando tomou posse no STJ.

No mundo acadêmico, além da sua atuação no Brasil, ele coleciona passagens pelos Estados Unidos (professor visitante das Universidades do Texas e de Illinois) e por vários outros países em todos os continentes como palestrante em Direito Ambiental e Direito do Consumidor.​​​​​​​​​​