Opinião: A Paraíba é maior e suprapartidária

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A iminente eleição do deputado federal paraibano Hugo Motta (Republicanos) como presidente da Câmara dos Deputados, tornando-o uma das pessoas mais influentes do país, tem e terá ainda mais impacto em relação à política local em nosso pequenino estado.

Embora estejam militando em campos opostos, muitas lideranças de oposição na Paraíba mantém com Hugo uma relação aberta, fraterna e até de amizade, desde muito antes de haver qualquer sinal de eventual ascensão do deputado à presidência da Câmara.

O que permite Motta transitar tão bem entre políticos da base governista, bem como da oposição, é o perfil reservado, discreto e avesso a brigas, até mesmo em conflitos paroquiais.

Não à toa, neste sábado, 1 de fevereiro, Brasília foi tomada por políticos paraibanos de correntes antagônicas, mas que dialogam e se relacionam muito bem com Hugo.

É o caso do prefeito Bruno Cunha Lima, de Campina Grande, e do senador Efraim Filho, ambos da oposição. Os dois estão em Brasília e prestigiam a coroação política do conterrâneo.

Hugo votou em Efraim para o Senado, em 2022 e não apoiou Bruno para prefeito, em 2024, por circunstâncias partidárias.

Para além da necessidade de estreitar as relações pessoais e institucionais, Bruno e Efraim entendem o quão importante será a voz de Hugo em defesa da Paraíba. Certamente avaliam também que o republicano será peça decisiva no processo sucessório estadual, em 2026.

Portanto, neste momento, o partido, a corrente ideológica ou a posição política fica em segundo plano.