Se havia alguma esperança para comerciantes da reabertura das lojas antes do dia das mães, os novos decretos estaduais e municipais sepultaram de vez essa pretensão.
E agora? É o jeito amargar o prejuízo de não poder efetuar suas vendas em uma das melhores datas para o comércio no país? Não! É hora do comércio tradicional se reinventar, urgentemente.
Mesmo em menor intensidade e com presentes mais “em conta” as pessoas continuam interessadas em homenagear e agraciar suas queridas mamães com pelo menos uma lembrancinha, mesmo que à distância, por causa do coronavírus.
A situação de estar com a loja física fechada não pode nem deve ser uma barreira intransponível para o empresário dar prosseguimento ao seu negócio. Se esta pandemia tivesse acontecido há 20 anos, realmente seria difícil pensar em uma alternativa, mas em plena era digital chega a ser um absurdo não encontrar uma saída.
No lugar de estarem concentrando esforços inúteis numa desesperadora tentativa de reabertura dos espaços físicos, os empresários de Campina Grande deveriam, desde o início da pandemia com decretação do fechamento, estar buscando uma saída alternativa à realidade que lhes era imposta.
Passado mais de 40 dias de fechamento do comércio, poucos foram os estabelecimentos que investiram no digital. Que abriram lojas online, ou mesmo criaram perfis nas redes sociais para interagir com os clientes, efetuar vendas e entregar em domicílio.
Deixaram de faturar! E agora, na proximidade do dia das mães, perderão ainda mais chances de vendas, pois as pessoas só estão com medo de sair de casa, para não contrair o novo vírus, mas o apetite consumista ainda continua no coração.
Não sei se ainda é hora de sugerir, mas seria o momento das entidades lojistas criaram uma plataforma local tipo um “Mercado Campina”, disponibilizando os sites e redes sociais de cada loja para facilitar ao cliente interessado, efetuar uma compra e receber via delivery.
Se não o fizerem, perderão este cliente para as lojas do sul e sudeste do país, pois os consumidores vão comprar o presente da mamãe, nem que ele venha pelos Correios, de outro lugar.