Reunião na Ebserh discute trâmites para gestão compartilhada nos HUs da Paraíba

Foto: Ascom

Representantes do Governo do Estado e dos municípios de João Pessoa, Campina Grande e Cajazeiras, estiveram reunidos nesta terça-feira (25) com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), instituição gestora dos Hospitais Universitários (HU´s), para discutir a gestão compartilhada das unidades de saúde existentes nos três municípios paraibanos. O Diálogo dá seguimento às tratativas para a ampliação dos atendimentos da alta e média complexidade no estado.

De acordo com o secretário de Saúde da Paraíba, Jhony Bezerra, o Governo do Estado já anunciou um aporte de R$ 30 milhões para aumentar o número de atendimentos das três unidades, em diversas especialidades.

O secretário explica que a proposta da gestão conjunta atende a um apelo de municípios localizados no entorno das sedes hospitalares aos serviços realizados pelos HU´s. O gestor afirmou que a agenda teve o objetivo de tratar dos detalhes dos aditivos de contrato que serão realizados junto a essas unidades.

“Hoje avançamos no consenso da gestão compartilhada e no uso do aporte de 30 milhões anual para ampliação de serviços que ainda não são ofertados pelos hospitais universitários. Serão novos serviços que serão regulados pela Central Estadual de Regulação. Também vamos garantir que toda a população dos demais municípios seja atendida”, destacou.

Segundo o secretário de Saúde de Campina Grande, médico Gilney Porto, a Ebserh vai avaliar as condições para aumentar a sua oferta de procedimentos para, em seguida, convocar os municípios envolvidos e a Secretaria Estadual de Saúde e apresentar as garantias de atendimento à proposta.

“Esse passo é importante porque não adianta o Estado contratar procedimento cirúrgico se não há novos leitos de pós-cirúrgico disponíveis, por exemplo. Assim, os leitos já contratualizados pelos municípios podem ser utilizados para garantir esses novos procedimentos, ou seja, isso pode implicar o uso da estrutura para atender a dois serviços sem ter a capacidade de atender às duas demandas”, explicou Gilney.