Servidores da saúde de Campina Grande solicitam reunião com prefeito

Foto: Ascom

Os servidores da saúde estipularam até o dia 06 de abril para que a Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG) e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recebam a categoria, para dialogar sobre os problemas que afetam os efetivos.

O prazo foi definido em assembleia virtual, realizada na tarde desta terça-feira, 16, pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema (Sintab).

Conforme detalhou o presidente Giovanni Freire, o Sintab irá encaminhar ofício para o prefeito Bruno Cunha Lima e para o secretário de Saúde, Filipe Reul, para tentar marcar reunião e assim dialogar sobre a pauta dos servidores, afim de buscar soluções.

“Vamos levar todas as reclamações, que não são novas. Falta equipamentos de proteção individual; o fardamento dos servidores de todas áreas da saúde precisa ser renovado urgentemente; o protetor solar não tem qualidade, e faltam principalmente, profissionais, tem unidade sem ACS, sem enfermeiro, sem auxiliar de serviços gerais, é urgente a realização de concurso público para todas as áreas em Campina”, disse.

Ele lembrou que há um ano, os servidores da saúde suspendiam as paralisações semanais previamente aprovadas em assembleia, que já cobravam melhores condições de trabalho e cumprimento dos Planos de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) entre outros pontos, em decorrência da pandemia de Covid-19.

“É uma sobrecarga desumana que os profissionais de saúde estão passando. Um ano depois e a situação está descontrolada. Dizem que nós profissionais de saúde somos os heróis do povo, mas seguimos sem valorização profissional, ainda que correndo risco de vida, todos os dias”, comentou Giovanni.

A pauta da assembleia desta terça também incluiu o PCCR dos servidores da saúde.

“Nós temos a comissão de avaliação, que trabalha e muito. Terminamos o ano passado com uma parte dos processos enviados e avaliados, deferidos ou indeferidos, publicados no semanário e pagos a quem teve o seu deferimento. A implantação do plano mostrou-se possível, através de muita luta, mesmo diante de uma pandemia”, completou.

Outro ponto discutido foi o programa Previne Brasil, que apresenta novas regras para a transferência de recursos financeiros federais para os municípios investirem em Atenção Primária à Saúde (APS).

Neste sentido, foi formada uma comissão de quatro servidores, para a construção da legislação municipal que vai determinar quem tem direito e quais os objetivos a equipe precisa atingir para receber os recursos.

Esta comissão deve ser aprovada e divulgada por meio de portaria no semanário oficial, no prazo escolhido pelos servidores, ou seja, até o dia 06 de abril, quando a categoria se reunirá novamente, em assembleia virtual, na expectativa de já ter respostas da gestão municipal sobre o pedido de reunião.

*Com Assessoria