Servidores do apoio das escolas e creches de CG aprovam indicativo de greve

Foto: Ascom

Continuando a agenda de Assembleias com os servidores de Campina Grande, o Sintab realizou nesta quarta-feira, dia 08, encontro com a categoria do Apoio das escolas e creches do município. O Apoio é formada por auxiliares de serviços gerais, merendeiras, motoristas escolares, secretárias, vigias e porteiros, entre outros.

Na ocasião, a categoria debateu melhorias nas condições de trabalho e os direitos trabalhistas. Foi aprovado por unanimidade indicativo de greve com prazo até o dia 01 de março para a gestão dar uma resposta às suas demandas.

Em debate estava uma extensa pauta para a gestão solucionar e que foram encaminhadas a direção do Sintab, como por exemplo: a necessidade de dar continuidade a construção do Plano de Cargos (PCCR) para a efetivar a possibilidade de níveis e progressões salariais; o direito ao recesso no meio-do-ano, que será discutido com o Secretário de Educação; o adicional de insalubridade e a gratificação de 10%, que só foi pago uma única vez 5% em novembro; o direito a vacinação, restrito no ambiente escolar somente ao magistério (situação essa que o Secretário de Saúde garantiu que seria atendido); e o corte no abono do salário-família de alguns servidores, que, como explicado na Assembleia, pode ter acontecido devido ao reajuste do salário-mínimo.

O espaço da Assembleia serviu para a categoria apresentar suas insatisfações com o tratamento recebido pela gestão, muitas vezes como funcionários de segunda categoria.

“Se somos considerados profissionais da educação, também deveríamos gozar dos mesmos direitos”, disse uma servidora. O presidente do Sintab Franklyn Ikaz lamentou o tratamento de invisibilidade a que estão submetidos pela gestão, reconheceu que a luta vai ser longa e difícil com a categoria e conclamou a união dos servidores nesse momento.

Também foram relatados casos sobrecarga de trabalho e por isso a necessidade de mais concursos públicos para preencher a demanda reprimida de servidores na área.

“As merendeiras muitas vezes precisam de auxiliares na cozinha e ficam à espera do pessoal do apoio vir ajudar”, disse um servidor.

*Com Assessoria