O resultado das eleições 2022, que culminou em um novo mandato ao governador João Azevêdo (PSB), deverá ter impacto direto na composição da Câmara Municipal de Campina Grande, a partir de 2023.
A vitória de João, tendo na chapa o atual vice-prefeito de Campina Grande, Lucas Ribeiro (PP), deve contribuir para uma ampliação da bancada ligada ao Governo do Estado no legislativo municipal campinense.
Outro fator que vai favorecer o crescimento da bancada oposicionista é a saída do vereador Sargento Neto (PL), que assumirá uma vaga de deputado estadual em fevereiro de 2023, abrindo espaço para o suplente Pimentel Filho (PSD), que já é aliado do governador.
Pelo menos dois parlamentares deverão se firmar no bloco de oposição: Renan Maracajá (Republicanos) e Rostand Paraíba (PP).
Já integram a bancada oposicionista, na Casa de Félix Araújo, seis vereadores: Jô Oliveira (PCdoB); Anderson Pila (MDB); Olimpio Oliveira (UB); Eva Gouveia (PSD); Dona Fátima (Podemos) e Bruno Faustino (suplente no exercício do mandato. A vereadora licenciada, Valéria Aragão, também é oposição).
Com a chegada de Pimentel, Renan e Rostand, o grupo de oposição irá a nove parlamentares.
Das 23 cadeiras do parlamento municipal, 13 são ocupadas atualmente por aliados do governo Bruno Cunha Lima. São eles: Alexandre do Sindicato (UB); Carol Gomes (UB); Dinho Papaléguas (PSDB); Fabiana Gomes (PSD); Hilmar falcão (DC); Ivonete Ludgério (PL); Janduy Ferreira (PSDB); Marinaldo Cardoso (Republicanos); Rui da Ceasa (Pros); Saulo Germano (PSC); Saulo Noronha (SD); Sargento Neto e Waldeny Santana (UB).
Ainda resta a definição do vereador Luciano Breno (PP), atual aliado do grupo Ribeiro, porém com uma grande proximidade do prefeito Bruno Cunha Lima. Ele está licenciado por 121 dias e quem está no exercício do mandato é o empresário Emerson Cabral.