Uma portaria da Prefeitura de Campina Grande, emitida conjuntamente pelas secretarias de Saúde e de Administração do Município na última segunda-feira, 29, passou a disciplinar o retorno às atividades presenciais dos servidores efetivos, comissionados e contratados que estavam afastados das suas funções por pertencerem a grupos de risco para contaminação pelo novo coronavírus.
A medida será cumprida, no entanto, somente após tais servidores receberem as segundas doses das respectivas vacinas contra a covid-19.
No caso das pessoas que forem imunizadas com a vacina Oxford/AstraZeneca, o retorno ao trabalho nas repartições públicas municipais é após um período de duas semanas contadas a partir da data em que for aplicada a segunda dose do imunizante.
No caso da vacina Coronavac, o servidor deve retomar seu posto de trabalho três semanas após a segunda dose da vacina.
O objetivo da medida tomada em comum acordo pelas duas pastas é atender aos interesses da administração pública e também as necessidades institucionais do município.
Estão dispensados desse retorno aqueles servidores que têm idade igual ou superior a 60 anos, os que sejam portadores de doenças crônicas preexistentes ou em tratamento, os que tenham cardiopatias graves ou descompensadas (insuficiência cardíaca, infartados, revascularizados, portadores de arritmias, hipertensão arterial sistêmica descompensada) e miocardiopatias de diferentes etiologias (insuficiência cardíaca, miocardiopatia isquêmica); também aqueles que apresentarem alguma doença pneumonológica, imunodepressão e imunossupressão, doenças renais crônicas, doenças cromossômicas, neoplasia maligna, doenças hematológicas e também as gestantes.
Os servidores que entendam que não estão aptos ao retorno das suas atividades, mesmo após a imunização, deverão formular requerimento, via protocolo eletrônico.