Por Marcos Alfredo
A política em Campina Grande está precisando passar por um choque de civilidade, equilíbrio e republicanismo. As cenas registradas na noite desta sexta-feira (31 de março), no plenário da Câmara de Vereadores, se constituem no resumo tosco de uma barbárie que já deveria há muito ter sido extirpada de nossa realidade.
O fato é que aquele teatro só interessa aos que tiram proveito desse microcosmo de um “pudê” que tenta se mostrar elegante nos discursos, mas pobre, vil e tacanho nas atitudes. Transformar um plenário numa praça de guerra pode até dar orgulho a algumas almas abjetas, mas é uma lástima enquanto amadurecimento democrático.
Que ninguém duvide: a cidade está a acompanhar esse processo e, silente, avalia cada um dos representantes na Casa do Povo nos momentos mais importantes dessa nossa história que se constrói a cada minuto. Lógico que ainda há os que fazem uma necessária oposição de ideias, mas o que lamentavelmente vem prevalecendo é a cultura de um pequeno grupo de opositores que procura ganhar no grito, na covarde violência até física contra mulheres e na falta de limites para impor seus interesses.
A urna e a história não perdoam. E haverão de cobrar, inevitavelmente, a conta dos que faltam com a cidade por priorizar seus interesses mais mesquinhos, imediatos e rasos, relegando à vala da indiferença o direito à cidadania, bem-estar coletivo, qualidade de vida e esperança de pessoas de toda a região de Campina Grande.
Para os continuam a ver o povo como “um mero detalhe”, um recado: Campina não perdoa os covardes pusilânimes e descomprometidos com seu bem maior.