A medida que o ano de 2023 vai se findando, vai reduzindo também o prazo para as decisões políticas que vão demarcar as eleições de 2024.
Até o momento, são poucas as movimentações dos prováveis candidatos ao ‘Palácio do Bispo’, em Campina Grande. No entanto, é esperado que a partir de agora, quem for realmente pra disputa, comece a agir.
Nomes não faltam, aliás tem pra todo gosto. Além do prefeito Bruno Cunha Lima, natural candidato à reeleição, figuram como pré-candidatos um rosário de nomes na oposição.
De Olimpio Rocha, do PSOL, passando por Jhony Bezerra (PSB), André Ribeiro (PDT), Inácio Falcão (PCdoB), Márcio Canielo, do PT, até um nome do grupo Ribeiro, o que não falta é gente disposta a ir para o ‘tete-a-tete’ com Bruno.
No entanto, o avanço de boa parte destas postulações depende da definição de um elemento: o deputado federal Romero Rodrigues, que atualmente joga parado, calado e enigmático.
Aliados mais próximos dão como certa a candidatura do parlamentar ao executivo municipal, no próximo. Alguns até já definem prazo para o anúncio: março.
Se decidir disputar, Romero vai obrigar quase toda oposição a realinhar seus projetos eleitorais. O próprio Bruno também terá que readequar sua estratégia para enfrentar um ex-aliado com forte apelo popular.
Em sendo candidato, a tese predominante é de que Romero sairá candidato solo, sem vínculo direto com as demais forças de oposição. Até slogan já circula nos bastidores: “Romero e o povo”.
É claro que tudo está no campo da subjetividade, da especulação, já que não há posicionamento claro de ninguém até agora.
Por enquanto, segue uma intensa ‘guerra fria’, ainda sem data para terminar.