A previsão climática para os meses de abril, maio, junho e julho foi apresentada pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), na manhã desta quinta-feira (24), dentro da programação de encerramento da Semana Estadual de Mobilização em Defesa da Água. A perspectiva é de que ocorram chuvas dentro da média histórica no período.
Durante os próximos quatro meses, a quantidade de chuva acumulada no Agreste deve ficar entre 321 e 535 milímetros.
No Brejo, entre 456 e 761. Já no Litoral, os números devem ficar entre 685 e 1.141. No Cariri/Curimataú, a soma das precipitações deve ficar entre 182 e 304. No Sertão e Alto Sertão, o número esperado está entre 230 e 380 milímetros.
Segundo a meteorologista da Aesa, Marle Bandeira, mesmo sem previsão de precipitações acima da média histórica nestas regiões, é possível que algumas cidades registrem fortes chuvas.
“Não descartamos a possibilidade de eventos extremos durante este período. Isso porque as águas do Oceano Atlântico estão aquecidas, algo em torno de 28 graus. Isto faz com que as nuvens se desenvolvam mais, aumentando as chances de precipitações mais intensas”, explicou.
Os meses de abril, maio, junho e julho são os mais chuvosos nas regiões Agreste, Brejo e Litoral. Já no Alto Sertão, Sertão, Cariri/Curimataú as maiores chuvas concentram-se entre os meses de fevereiro a maio.
“A previsão para o semiárido paraibano no próximo quadrimestre também é de chuvas dentro do normal, mantendo a média histórica dos últimos 30 anos. Temos previsões mais detalhadas que são feitas diariamente e disponibilizadas em nosso site (aesa.pb.gov.br). Também apresentamos a quantidade de chuva registrada em cada cidade”, acrescentou Marle.