ALPB faz primeira sessão remota para votar decreto de calamidade

Foto: Ascom

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizará, nesta segunda-feira (23), a partir das 10h00, a primeira sessão remota da história do legislativo paraibano.

A realização de uma sessão 100% online é necessária por conta da pandemia do Coronavírus, declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no último dia 11 de março. A sessão será transmitida pelo YouTube e Facebook da ALPB.

Nesse sábado (21), o Diário Oficial do Estado trouxe publicação de um Decreto de Calamidade, que precisa ser apreciado com urgência pela Casa Epitácio Pessoa.

Atendendo a recomendação da OMS e do Ministério da Saúde, a ALPB suspendeu as atividades até o próximo dia 2 de abril, com a ressalva de que poderia ser convocada uma sessão extraordinária a qualquer momento para deliberar sobre projetos de interesse público.

Para evitar a aglomeração de pessoas, a Mesa Diretora da Assembleia decidiu acionar os setores de Informática, Secretaria Legislativa e Comunicação para viabilizar a realização da sessão virtual. Nesse sábado, foi realizado o primeiro teste com os líderes dos blocos e aprovado por todos.

O presidente Adriano Galdino destacou que a Assembleia vem fazendo sua parte, tanto no que diz respeito a evitar aglomeração de pessoas na sede do legislativo, como em campanhas educativas desenvolvidas pela Comunicação da Casa, e agora realizando sua primeira sessão remota para aprovar o decreto de Calamidade.

“Gostaria de parabenizar todos os servidores envolvidos nesse processo inédito, que vai garantir que a Assembleia possa mais uma vez fazer história”, declarou.

O líder do governo, o deputado Ricardo Barbosa (PSB), parabenizou a iniciativa da Mesa Diretora e destacou a importância histórica dessa sessão, dentro do cenário que atravessa a Paraíba, o Brasil e o mundo.

Já o líder da oposição, o deputado Ranieri Paulino (MDB), ressaltou que neste momento não existe mais bancada de situação e oposição. “Todos os esforços agora precisam ser em direção de reduzir os efeitos desta crise sanitária na economia do nosso Estado. O cenário é assustador”, declarou.

Da redação com Ascom