ALPB quer movimento nacional para manter auxílio emergencial até o fim do ano

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) vai encaminhar ofício ao Congresso Nacional solicitando a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial, custeado pelo Governo Federal, com recursos do Tesouro Federal, às pessoas desempregadas, sem renda e autônomos, até 31 de dezembro deste ano.

A proposta é fundamentada no requerimento da Mesa Diretora da Casa, aprovado por unanimidade, na sessão remota desta quarta-feira (06).

“Vamos solicitar que o Congresso Nacional aprove essa medida, estendendo o benefício a beneficiários de todo o País. Também vamos fazer gestões junto aos governos estaduais e assembleias legislativas, para que em cada estado, em cada Assembleia aconteça um movimento neste sentido”, explicou o presidente da ALPB, Adriano Galdino. Ao todo, os deputados aprovaram 353 matérias na sessão desta quarta-feira.

O deputado Jeová Campos, que idealizou a proposta assumida pela Mesa Diretora da ALPB, lembrou que os três meses de pagamento do auxílio emergencial, não serão suficientes para minimizar os prejuízos causados pela pandemia.

“Os efeitos devastadores do Covid-19 no Brasil, não apenas na economia e saúde da população, mas, na vida das pessoas, estão sendo muito maiores e mais graves do que se previa anteriormente, principalmente, dos mais vulneráveis. Em função disso, sugerimos essa prorrogação do pagamento do auxílio de R$ 600,00, inicialmente, previsto para ser pago durante três meses”, acrescentou.

A manutenção do auxílio até dezembro, conforme o parlamentar, não tem apenas o objetivo de minimizar os efeitos da pandemia para a população mais vulnerável, dando-lhe oportunidade de ter o mínimo necessário para o sustento e sobrevivência, mas, também fazer girar a economia das cidades.

“Essas camadas populares, consomem o que recebem, no mercado, no supermercado, na farmácia. O mercado, por sua vez, compra no atacadista, que compra da indústria e isso tudo faz a economia girar, produzindo renda e riqueza e, em contrapartida, impostos que fazem a economia se movimentar. Na atual conjuntura, é preciso ampliar a base de consumo da sociedade brasileira. Nós precisamos ter o povo consumindo que é para a indústria não quebrar, porque se isso acontecer quebra o país”, concluiu.

Da redação com Ascom