Análise: A missão do Republicanos

O partido Republicanos já percebeu que suas chances de indicar um nome para compor a chapa do governador João Azevêdo (PSB), na vaga de vice, são quase zero e já começou a mudar a estratégia de atuação.

Lideranças da legenda ‘trombetam’ aos quatro cantos que são aliados fiéis e leais ao governador, no entanto, no transcurso da pré-campanha colocaram a “carroça na frente dos bois”, ao escolherem um pré-candidato ao Senado, sem este ter sido avalizado por João. À revelia do Governo, o grupo do Republicanos decidiu construir seu caminho.

Agora, o mesmo grupo se coloca como leal ao governador e tenta impor uma condição à qual não soube construir. Se o partido é realmente é tão fiel ao projeto governista, porque não abre mão de participação na chapa, deixando o governador livre para ampliar seu leque de aliados, atraindo novas forças políticas?

Se é um partido aliado, com forte participação no governo, esse seria um gesto extremamente louvável.

Ao que parece, nos últimos dias, os Republicanos resolveram mudar a estratégia e agora trabalham incansavelmente para trazer de volta ao palanque governista o deputado Efraim Filho (UB), que é pré-candidato a senador e tem mantido agendas separadas do pré-candidato ao Governo, Pedro Cunha Lima, com quem tinha firmado uma aliança.

A ‘volta dos que não foram’ não seria um mau negócio para o Republicanos, nem para Efraim, que além de ter o apoio dos Galdinos, Mottas e Santiagos, ainda tem boa parte de seus prefeitos aliados do governador.

A ‘repatriação’ de Efraim seria uma missão bem mais honrosa ao partido que tem a República como símbolo maior.