As recentes movimentações feitas por lideranças aliadas como senador Veneziano Vital (MDB), o deputado Efraim Filho (DEM) e o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (PSB), tem evidenciado uma articulação bem amarrada para pressionar o governador João Azevêdo (Cidadania) antecipar a definição dos seus companheiros de chapa para as eleições de 2022.
O anúncio do apoio dos Galdinos (Adriano e Murilo) ao projeto de Efraim para o Senado reforçou o cinturão, que se tenta formar em torno do governador a fim de barrar a chegada de novas peças no jogo, o que reduziria as chances de participação na chapa governista.
A aproximação cada vez mais evidente do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) com governo estadual fez com que a tríade E.V.G planejasse uma ação forte que pudesse frear a chegada de uma nova força política, que só entrará na base aliada com a garantia de participação na chapa majoritária.
Quando Veneziano e Adriano escolheram Efraim como seu candidato ao Senado, ao tempo em que Efraim defende Ana Claudia (esposa de Veneziano) ou Adriano para vice de João, essas três lideranças formam a chapa majoritária situacionista em uma discussão paralela e alheia ao próprio governador.
Os ensaios de uma possível candidatura própria do MDB ao governo também fazem parte do planejamento estratégico do grupo.
Apesar de orbitar a base do governo João Azevêdo, o trio pretende cercar o governador ao ponto de deixá-lo sem opção de escolha fora do espectro formado pelos três grupos citados neste texto.