No mundo das confabulações políticas toda e qualquer possibilidade não está descartada. Até os mais ferrenhos adversários hoje, poderão estar juntos amanhã.
Isso não sou eu quem diz, mas a história política paraibana demonstra claramente essa realidade. Foi assim com os grupos Ribeiro, Maranhão, Vital e Cunha Lima.
Quem acompanha a política da Paraíba há mais de 20 anos tem conhecimento de que esses quatro grupos em algum momento já foram aliados ou ferrenhos adversários.
As ações mais recentes foram dos grupos Ribeiro e Vital: o primeiro era aliado dos Cunha Lima em Campina Grande, mas rompeu relações ao discordar da gestão do atual prefeito Bruno Cunha Lima. O segundo era adversário, inclusive concorreu contra Bruno nas eleições de 2020, mas fechou alianças em 2022 e hoje integra a base governista na rainha da Borborema.
Tomando como base essas recentes movimentações e levando em consideração o momento político no qual todos os atores estão vislumbrando não somente as eleições de 2024, mas também a sucessão estadual de 2026, pergunto: Qual distância existente hoje entre o governador João Azevêdo e o prefeito Bruno Cunha Lima, para formalização de uma aliança?
É notório que João Azevêdo sempre manteve uma relação muito amistosa com o gestor campinense, que de igual forma, tem evitado fazer críticas ao mandatário estadual.
Num cenário em que todos os pré-candidatos estão conversando entre si e também com outras forças políticas, não seria coisa do outro mundo se Bruno e João abrirem as portas a um diálogo, inclusive com possibilidade de indicação de vice.
Se isso vai acontecer ou se vai prosperar, fiquemos no aguardo, tanto quanto aguardamos o deputado federal Romero Rodrigues se definir.