Com a deflagração precipitada e muito antecipada do processo sucessório de 2026, os interessados em participar do tabuleiro já entraram em quadra dispostos a correr o mais depressa possível, com objetivo de angariar apoios a seus projetos políticos.
Nesse cenário, quem parte na frente, até mesmo ‘queimando a largada’, a depender do fôlego, terá as perfeitas condições de chegar em primeiro e ocupar o lugar mais alto do pódio.
Na corrida majoritária, apenas o governador João Azevêdo (PSB) e o vice-governador Lucas Ribeiro (PP) não entraram na pista ‘pra valer’.
Enquanto os dois seguem em um ritmo desacelerado, focado mais nas agendas administrativas, os demais competidores já queimaram a largada e estão em ritmo frenético, quase de campanha.
Na disputa pelo Senado, enquanto João Azevêdo toca o barco da gestão, Veneziano Vital (MDB) e Nabor Wanderley (REP) correm jardas em busca de apoios. E vão se distanciando.
Em relação ao Governo do Estado, Efraim Morais (União) e, principalmente Cícero Lucena (sem partido), avançam com suas pré-candidaturas pelo interior do Estado. No caso do prefeito da Capital, o avanço acontece inclusive dentro da base governista.
As incursões de Cícero entre os aliados de João lhe dão mais impulso ainda a correr. Se na Europa, o prefeito caminhou em Santiago de Compostela, na Paraíba ele corre.
Se o fôlego de Cícero, Efraim, Veneziano e Nabor permanecer assim até o fim do percurso, João e Lucas terão que aumentar muito o ritmo para alcançá-los.

