Análise: quando João Azevêdo var dar o ‘murro na mesa’?

Foto: Secom/PB

A demora do governador João Azevêdo em definir alguns pontos de sua pré-campanha, a quase interminável espera por uma definição do Progressistas e a rebeldia do Republicanos formaram uma bola de neve de problemas para o grupo governista.

A cada dia as pressões de aliados em cima do governador só aumentam, sem uma reação enérgica por parte dele.

Após resolver a aliança com o Progressistas, depois de uma espera cinematográfica, o que lhe custou a debandada de alguns aliados, João enfrenta novo dilema: a ‘faca no pescoço’ do centrão paraibano, o Republicanos, que divulgou uma nota nesta quinta-feira (16) mandando recado ao governador.

Na nota, o partido fala em lealdade. Qual? Ameaçando? Avisando que votaria em um candidato ao Senado da oposição? Mais adiante, o texto ainda diz que o partido não aceitaria saber da formação da chapa pela imprensa, em uma clara demonstração de deslealdade ao governador, que é a pessoa responsável pela formação do seu próprio grupo.

Será que o governador vai continuar recebendo calado provocações e pressões de pseudos aliados, que estão muito bem contemplados no Governo? Quando João vai chamar o feito a ordem? Quando vai tomar as rédeas do processo, dar o velho murro na mesa e frear as desrespeitosas afrontas de seus aliados?