CG organiza rede para produzir protetores faciais para profissionais da saúde

Para auxiliar na proteção dos profissionais de saúde que trabalham diretamente na luta contra o Covid-19 (coronavírus), a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Campina Grande está criando uma rede de empresas, instituições, indústrias e startups para produzir, por meio de impressão 3D, cerca de 27 mil protetores faciais que serão distribuídos em todo o estado.

O equipamento foi desenvolvido pelo engenheiro Rodolfo Castelo Branco e por Yasmyne Martins, coordenadora do laboratório de tecnologias 3D do Nutes, e deve ser usado como segunda proteção para as máscaras como a N95, que já começam a faltar no mercado.

“A ideia é nos unirmos para produzir esse material para todos os profissionais de saúde do nosso estado, cerca de 27 mil pessoas, conforme a Secretaria Estadual de Saúde. Por isso convidamos as demais empresas e pessoas a se engajarem neste trabalho tão necessário e que pode ser um grande diferencial para a diminuição do risco de contágio do coronavírus”, destaca o secretário de CT&I, Lucas Ribeiro.

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As empresas e pessoas interessadas em ajudar, devem entrar em contato com o Laboratório Nutes através do telefone (83) 3315-3336 ou pelo email nutes@uepb.edu.br. Os arquivos para impressão do protetor facial 3D também ficarão disponíveis no site da SCTI (scti.campinagrande.pb.gov.br).

Tecnologia a serviço da saúde

Em São Paulo, a biomédica Thabata Ganga criou uma rede com mais de 500 designers, engenheiros e pesquisadores de todo o Brasil para produzir respiradores artificiais em 3D para atender a população que pode vir a adoecer por causa do Covid-19, a infecção causada pelo coronavírus.

Já na Itália, os italianos Cristian Fracassi e Alessandro Romaioli produziram válvulas para consertar respiradores de um hospital por meio de impressão 3D no início de março.

“A tecnologia de impressão 3D já é utilizada em diversos segmentos, principalmente na saúde. É uma técnica que permite a manufatura, de modo real, de qualquer desenho feito do computador, de um objeto, de uma peça. E isso dá uma versatilidade muito grande numa produção local”, explicou o secretário de CT&I Lucas Ribeiro.

Da redação com Ascom