Com o aumento exponencial de casos de covid-19 na Paraíba, com uma concentração mais evidente em João Pessoa, a senadora Daniella Ribeiro (Progressistas) conseguiu junto ao Ministério da Saúde, 70 respiradores para a rede pública municipal de saúde.
A chegada dos ventiladores está prevista para a próxima quarta-feira (24), quando, então, devem ser distribuídos nos hospitais da capital.
O pedido foi feito pelo prefeito de João Pessoa à senadora, que, por sua vez, fez a solicitação ao Ministério da Saúde, que prontamente atendeu. Cada respirador tem o preço médio de R$ 54,4 mil.
O equipamento é essencial para pacientes que se encontram em UTIs e apresentam situação crítica de saúde em decorrência da covid-19. É o respirador que vai ajudar o paciente a suprir a dificuldade de oxigênio.
“Infelizmente estamos vivendo mais um momento crítico da covid-19, com esse aumento significativo e crescente de casos. A chegada dos respiradores vai permitir uma melhor assistência na rede pública de saúde de João Pessoa. Segundo relatos dos profissionais de saúde, a ocupação de leitos tem sido crescente e isso é muito preocupante. Precisamos unir forças para continuar essa luta contra a covid-19”, afirmou Daniella.
No sábado, o prefeito Cícero Lucena gravou um vídeo no qual expõe a preocupação com o avanço da covid-19 em João Pessoa, ainda sem os números que refletem as aglomerações do Carnaval.
No vídeo, o prefeito disse que a situação dos hospitais privados é muito preocupante e que quando as vagas esgotarem na rede privada, os pacientes serão encaminhados para os hospitais públicos que já estão em situação de alerta.
A senadora lembrou ainda da importância da vacinação para conter os casos da doença e as mortes. Em janeiro, Daniella apresentou um projeto de lei para coibir os casos de fura-fila na vacinação contra a covid-19. O PL está em tramitação no Senado Federal.
“É importante lembrar também que precisamos acelerar essa vacinação para que tenhamos uma situação mais controlável. Os protocolos de usar máscara e higienizar as mãos são essenciais e não podem ser dispensados, mas a vacina é imprescindível nessa luta”, pontuou.