Em uma campanha quase morta, bem que a eleição poderia ter sido nesta 2a

Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil

Uma campanha atípica, cheia de restrições em virtude da pandemia do novo coronavírus, somando às diversas proibições que já tinham sido impostas pela Justiça Eleitoral, tornou essa corrida sucessória a mais insossa de toda história política recente de Campina Grande.

A campanha de rua tem se restringido a visitas e ações pontuais, promovidas pelas coligações, sem maiores aglomerações. Longe das imensas carreatas, comícios históricos e caminhadas que sempre deram o mote das campanhas na Rainha da Borborema.

É verdade que a campanha de rua vem sendo encurtada e ‘podada’ a cada eleição, justamente por conta dos abusos e excessos cometidos por eleitores e candidatos durante alguns atos, além dos gastos exorbitantes que elas geravam.

Além disso, surge um novo fator. Diante da nova realidade imposta pela pandemia do novo coronavírus, coube à Justiça Eleitoral chamar o “feito a ordem” e selar um acordo, que contou com a anuência dos candidatos majoritários, pondo uma rédea nestas manifestações de rua, o que foi muito positivo para evitar disseminação do novo vírus.

A soma destas variantes provocou um ‘branco’ na campanha deste ano. Se alguém resolver dar um passeio pelas ruas da cidade, dificilmente deduzirá que estamos em pleno processo sucessório, tamanho é o silêncio, quase sepulcral, desta eleição.

Com uma campanha quase morta por causa das circunstâncias, bem que o dia da eleição poderia ter sido nesta segunda-feira, feriado do dia de Finados.