O secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros, informou nesta quarta-feira (14) que a antiga Casa de Saúde Francisco Brasileiro, alugada pelo Governo inicialmente para tratar pacientes com Covid-19, terá uma atuação bem mais ampla após o fim da pandemia.
Segundo ele, além de abrigar um Hospital de Clínicas, com realização de cirurgias eletivas, inclusive sediando o Projeto Opera Paraíba, o espaço também vai ser uma Maternidade Estadual.
“Campina Grande é carente nisso o clama há muitos anos por uma maternidade estadual de alto risco”, disse.
Geraldo Medeiros também informou que o novo Hospital irá realizar as cirurgias eletivas que hoje são realizadas no Hospital de Trauma, desafogando essa unidade de alta complexidade.
“Teremos um atendimento contínuo neste hospital, que disporá de uma equipe de cirurgia geral atendendo 24 horas, com média prevista de 200 atendimentos por dia”, explicou.
Quando estiver funcionando em sua totalidade, o novo hospital disporá de 500 leitos, sendo 54 deles em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Com a instalação da maternidade estadual, a tendência é desafogar o Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea).
A previsão é que o Hospital comece a funcionar dentro de 30 dias já com 110 leitos de enfermaria e 10 leitos de UTI.
Leia mais: Estado aluga prédio em Campina para implantar Hospital de Clínicas