Uma investigação da Polícia Civil vai apurar denúncias de que duas mulheres estariam vendendo casas e apartamentos do Conjunto Aluízio Campos, em Campina Grande.
A denúncia mediante boletim de ocorrência mostra que uma mulher, que se passava por representante da Secretaria de Planejamento do município, e uma outra, que afirmava ser funcionária de um banco, teriam cobrado até R$ 5 mil para garantir a inclusão de nomes no sorteio dos imóveis.
No boletim, um homem afirma ter pago R$ 3,5 mil por uma das casas. Mas a cobrança não teria sido isolada. Um grupo de outras pessoas também teria pago valores que chegaram a até R$ 5 mil por cada imóvel.
A Prefeitura de Campina Grande também iniciou uma sindicância para apurar o caso e solicitou ao Ministério Público e as Polícias Federal e Civil que investiguem denúncias as denúncias.
Nesta segunda-feira (9), o secretário de Planejamento, Tovar Correia Lima, promoveu uma reunião para definir um conjunto de medidas contra os criminosos e destacou a integridade do processo de sorteio e entrega das unidades habitacionais, cuja transparência foi elogiada pelo então Ministério das Cidades.
“Não vamos permitir que um projeto projetado e executado pelo prefeito Romero Rodrigues, que foi cercado por todas as precauções possíveis para se evitar fraudes e qualquer tipo de irregularidade sofra dano por conta de golpistas que tiram benefício da desinformação de algumas pessoas”, destacou o secretário.
Será aberta uma sindicância interna na Seplan para averiguar, com profundidade, qualquer indício mínino de responsabilidade, direta ou indireta, de qualquer servidor em relação às tentativas de fraudes.
Da redação com Ascom