Sitrans acusa PMCG de não cumprir acordo de subsidiar tarifa

Foto: Ascom

O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD) surpreendeu no início do ano com a notícia de que iria reduzir o valor da passagem do transporte coletivo arcando com 0,55 centavos por cada passageiro equivalente transportado.

A medida já está em vigor em algumas cidades brasileiras fez com que Campina Grande mais uma vez saísse na frente no apontamento de soluções inovadoras.

A medida passou a vigorar no mês de fevereiro e a prefeitura cumpriu integralmente o acordo feito com os consórcios das empresas de ônibus que atendem ao município.

Segundo o Sitrans, no mês de março a prefeitura só conseguiu pagar 0,13 centavos e não mais os 0,55 acordados previamente e no mês de abril não cumpriu o acordo anunciado em janeiro último.

Ainda conforme o sindicato, diante disso e com os constantes aumentos no Diesel e seus insumos o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Campina Grande (Sitrans) anunciou, na noite da última quinta-feira (5), que iria suspender a circulação das linhas 903-B (São José da Mata), 910 (Jenipapo), 902 (Estreito -Salgadinho) e 955 (Galante) a partir deste sábado (7) pois a entidade alega que a remuneração tarifária não está cobrindo os custos da operação dos ônibus, tornando insustentável a prestação do serviço.

Outro problema apontado pelas empresas foi a ação do transporte clandestino, que ocorre, segundo o Sitrans, sem que o Município adote medidas de enfrentamento.

“As concessionárias sofrem cotidianamente com a concorrência ilegal, desleal e predatória, do flagrante transporte ilegal, o qual atua diuturnamente nas citadas linhas, sem qualquer tipo de fiscalização eficiente por parte do poder concedente”.

*Com Assessoria