Em Assembleia Extraordinária, os servidores da saúde decidiram suspender o calendário de paralisações semanais que tinha o objetivo de pressionar a Secretaria de Saúde e a Prefeitura de Campina Grande a efetivar o Plano de Cargos da Saúde e dos Agentes de Saúde, a Lei Previne Brasil, além de cobrar melhores condições de trabalho.
A decisão aconteceu nesta quarta-feira, dia 24, motivada por decisão judicial que tornou ilegal o movimento após 4 meses de mobilização.
De acordo com o presidente do Sintab Giovanni Freire, novas estratégias de resistência e luta serão construídas coletivamente para reorganizar a categoria em defesa de seus direitos trabalhistas.
“Faremos visitas as unidades para expor a população o descaso da gestão municipal nas unidades de saúde entre os usuários e os trabalhadores”, disse Giovanni.
FranklynIkaz, diretor do Sintab, criticou a falta de representatividade nas instâncias de poder e conclamou a união entre os trabalhadores.
“Em um momento como este, não podemos perder as esperanças, pois só podemos contar com a gente nessas ocasiões”, disse Franklyn.
No dia anterior, a categoria esteve concentrada na Praça da Bandeira para chamar atenção da população à falta de recursos que estavam submetendo a saúde pública municipal.
Ao longo de 4 meses, os servidores da saúde iniciaram um calendário semanal de mobilizações, assembleias e paralisações para chamar atenção do poder público às reivindicações da categoria. Insensível às demandas dos servidores, a gestão municipal deu de ombros as denúncias e reclamações, marcada pela ausência de diálogo e ameaça aos servidores.
*Com Assessoria