Em meio a uma disputa entre Prefeitura de Campina Grande e Sindicato dos Trabalhadores Públicos do Agreste da Borborema (Sintab), em relação ao pagamento do reajuste do piso dos professores, o Blog recebeu uma informação que merece ser trazida ao debate.
Na negociação, a gestão municipal alegou que não teria condições de custear o percentual estabelecido na portaria nacional, que é de 14,95%, e ofereceu uma proposta de 5% de reajuste, mais 5% de abono, que não foi aceito pela categoria.
Após isso, os professores deflagraram um movimento grevista e a prefeitura acionou a justiça para barrar a greve. Uma decisão do desembargador José Ricardo Porto, do Tribunal de Justiça da Paraíba, suspendeu a paralisação.
A informação à qual o Blog teve acesso diz respeito aos proventos dos professores da rede municipal de Campina Grande. Segundo o secretário de Administração, Diogo Lyra, menos de 4% do total de servidores recebe abaixo do piso nacional para carga horária de 30h, que este ano foi reajustado.
Segundo ele, dos atuais 1.880 professores efetivos da rede municipal, apenas 62 não recebem acima do novo piso salarial nacional.
“Quando se leva em conta apenas o adicional pelo tempo de serviço, se chega a 11 servidores recebendo menos que o piso”, revelou.
O secretário explicou que o cálculo não levou sequer em consideração os valores das gratificações de Atividade Especial, Incentivo à Docência e Difícil Acesso recebidas por esses profissionais.
O Blog procurou a direção do Sintab para um posicionamento sobre essas informações e aguarda uma resposta.