A última atualização do Monitor de Secas aponta que na Paraíba, em agosto, houve ligeira expansão da área de seca fraca no leste e intensificação do fenômeno, que passou da intensidade fraca para moderada na microrregião do Cariri, com impactos de curto e longo prazo.
Também houve surgimento de seca fraca com impactos de curto prazo no oeste, na divisa com o Ceará e Rio Grande do Norte. Entre julho e agosto, o território paraibano registrou um aumento de sua área com seca, passando de 25,82% para 46,03% – dos quais 7,67% são de seca moderada, grau que não era registrado desde maio deste ano no estado. O restante das áreas com o fenômeno são de seca fraca.
O Mapa do Monitor de agosto registra o aumento das áreas com seca em 12 das 19 unidades da Federação acompanhadas: Alagoas, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins.
A redução de áreas com o fenômeno aconteceu somente na Bahia e no Espírito Santo, sendo que o Distrito Federal se manteve sem seca. Enquanto Mato Grosso do Sul manteve 100% de seu território com seca, os três estados do Sul – Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina – ainda não podem ter sua situação comparada com meses anteriores porque estreiam no Mapa do Monitor de agosto, que é o mais recente.
Em termos de severidade do fenômeno, oito estados tiveram o agravamento da seca entre julho e agosto: Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro e Tocantins.
Em outras oito unidades da Federação, o grau de severidade da seca se manteve: Alagoas, Ceará, Distrito Federal (sem seca), Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Ainda não é possível fazer tal comparação para os três estados do Sul.