Em reunião com Romero, Energisa anuncia redução da tarifa em CG

Foto: Codecom/CG

O prefeito Romero Rodrigues recebeu visita, na tarde desta segunda-feira, 27, do diretor-presidente da Energisa na Paraíba, Ricardo Charbel. Na reunião foi anunciado que a empresa vai reduzir a tarifa na região da Borborema.

Ele também prestou esclarecimentos sobre as providências em relação a alguns casos pontuais de inconsistências nos valores da conta de luz de moradores do Conjunto Aluízio Campos.

Com Ricardo Charbel, participaram do encontro de trabalho pela Energisa o supervisor do Poder Público, Rômulo Pereira, e os assessores Alana Ferreira (Institucional) e Alexandre Melo (Comunicação). O secretário municipal de Finanças, Joab Pachêco, e o coordenador de Comunicação da Prefeitura, Marcos Alfredo, também fizeram parte do encontro.

Sobre a redução percentual no valor da tarifa para os consumidores de Campina Grande, Ricardo Charbel informou que, nesta terça-feira, 28, a empresa fará o anúncio oficial detalhando os dados referentes à novidade, logo após uma reunião em Brasília promovida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De acordo com o presidente da Energisa-PB, Campina se destaca por registrar a menor tarifa para cidades de porte médio nas regiões Nordeste e Norte.

Basicamente, as razões para a redução da tarifa em alguns municípios do Brasil e, em particular em Campina Grande, segundo Charbel, concentram-se em dois pilares: o primeiro diz respeito ao fim das parcelas referentes ao empréstimos feitos pelas empresas concessionárias em 2017, no Governo Dilma, como medida para subsidiar a redução da conta de energia.

Essa operação terminou por gerar um passivo de R$ 26,6 bilhões que foram repassados nos últimos anos ao consumidor. A segunda razão consiste na política interna da Energisa de racionalização dos custos administrativos.

Aluízio Campos

Sobre as queixas, registradas há alguns dias, por consumidores do Conjunto Aluízio Campos sobre valores altos nas contas de energia, o presidente Ricardo Charbel explicou que, das 4.100 unidades, efetivamente se detectou esse problema em relação a 35 casas. Por orientação da diretoria, caso a caso está sendo investigado e, naquelas situações onde se caracterizar excessos, a Energisa providenciará compensações financeiras previstas em lei.

Da redação com Ascom