Museu Histórico de Campina Grande reabre na próxima quarta

Foto: Ascom

O Museu Histórico de Campina Grande (MHCG) retornará ao roteiro cultural da Rainha da Borborema, na próxima quarta-feira, 18, a partir das 19h. A abertura acontecerá apenas para convidados e imprensa, numa realização da Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Cultura (Secult).

O importante equipamento histórico cultural abre as portas com a exposição “Os Afetos da Rainha”, e será aberto ao público a partir da quinta-feira, 19, das 8h às 14h, de segunda a sexta, e das 8h às 12h, aos sábados.

A reabertura acontece dentro da programação da Semana dos Museus, que celebra no dia 18 o Dia Internacional dos Museus.

O MHCG volta com uma nova abordagem de expografia e curadoria. Diferente do “modus” expositivo do passado, emerge dentro de uma nova visão da museologia, onde a democratização, educação, inclusão, acessibilidade, lazer, cultura, sensorialidade, são palavras de ordem no contexto contemporâneo.

O gerente dos Museus de Campina Grande, Angelo Rafael, também responsável pela curadoria da “Os Afetos da Rainha” que durará dois anos, destacou que a exposição aborda a história da cidade, da Paraíba e do país, não mais dentro de um conceito didático-pedagógico que, segundo ele, já não funciona mais e não atende à expectativa do público.

Após dois anos do início da sua construção, o MHCG foi inaugurado em 1814. O espaço já abrigou a Cadeia Pública, Casa da Câmara e Tribunal do Júri por 60 anos. Doado para o Governo Federal em 1885, inaugurou a Agência do Telégrafo Nacional em 1896, onde funcionou até 1933.

Além disso, abrigou também o Serviço Médico de Inspetoria de Obras contra a Seca, bem como a primeira Reitoria da Universidade Regional do Nordeste que ali se instalou em 1966 e em seguida o Museu de Arte da FURNE.

Apenas em 1980 que foi criado o Museu Histórico e, finalmente restaurado, inaugurado em 1983 o que conhecemos hoje por Museu Histórico de Campina Grande. O seu acervo conta a história desde a sua fundação até o final do século passado. São mais de duzentas peças catalogadas que permitem que o visitante faça uma imersão no cotidiano dos campinenses e leva aos pesquisadores e historiadores a individuar fatos, curiosidades, elementos para estudos e pesquisas.